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Olha a cabeçaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Olha ele aí

A Nasa acabou de divulgar, no boletim número 6, que foi para o ar no seu site às 9h03 (GMT) de hoje: o Upper Atmosphere Research Satellite, conhecido pelo apelido de UARS, vai reentrar na órbita terrestre depois de amanhã, sexta-feira, dia 23.

E o que é que você tem a ver com isso? Depende de onde ele vai cair. Pra começo de conversa, o satélite pesa seis toneladas. Foi lançado em 1991 e teve o fim de sua vida útil decretado em 2005. A partir daí, ficou vagando pelo espaço e começou se aproximar da Terra. Desde então, a Nasa está monitorando a engenhoca.

De uns tempos para cá, quando a reentrada na Terra foi diagnosticada como inevitável, a agência espacial norte-americana começou a emitir boletins, que se tornaram cada vez mais frequentes. Entre amanhã e depois, eles sairão 12, seis e duas horas antes da queda.

Seja lá onde ele cair, ninguém corre o risco de sentir seis toneladas na cabeça. A previsão é a de que o satélite se espatife e pelo menos 26 grandes pedaços (o maior pesando 150 quilos) se espalhem por uma área de 800 quilômetros.

Até agora não foi possível prever onde o satélite vai cair, mas a chance de um pedaço dele cair na cabeça de qualquer ser humano é de uma em 3.200. Se o azarado for especificamente você, a chance sobe para uma em 22 trilhões.

Seja lá como for, não custa dar umas olhadinhas pra cima a partir de depois de amanhã, né? Ou então acompanhar os boletins da Nasa, que você encontra (em inglês) clicando AQUI, para ter certeza de que ele vai cair bem longe da gente.

Ingleses podem ter carros com ruído personalizado

Pagode ou axé?

Sucesso inquestionável no Salão de Automóvel de Frankfurt, Alemanha, os veículos elétricos e híbridos como este aí da foto já estão no centro de uma polêmica que promete dar muito pano pra manga não só na Inglaterra, onde a lebre foi levantada, mas em toda Europa e pode até chegar aqui.

Responsáveis pelo trânsito da Grã-Bretanha estão estudando uma lei que vai obrigar os fabricantes dos carros elétricos a introduzir um sistema que produz algum tipo de ruído quando o veículo estiver em movimento. Alegam que, como eles rodam no mais absoluto silêncio, podem provocar acidentes. Pedestres e ciclistas, dizem esses estudiosos, são os mais vulneráveis porque dificilmente poderão perceber a aproximação de um veículo que não emite ruídos.

Como em toda boa discussão, palpites não faltam. Há quem diga que a introdução do sistema de ruídos vai encarecer o produto final. Outra corrente defende que seria uma boa opção se o fabricante instalar um sistema mais simples e deixar por conta do proprietário o ruído que ele quer produzir. Uma espécie de som personalizado, como os toques de celular.

Enquanto a discussão está rolando na Inglaterra tudo bem. Mas se vencer a corrente do ruído personalizado por lá e a moda chegar por aqui estaremos todos irremediavelmente fritos. Vai ser um festival de pagodes e axés que ninguém nasceu pra merecer. Deus me livre disso.

Você conhece o Simon?

Simon é o gato muito simpático que está fazendo sucesso na net. Criado pelo cartunista Simon Tofield, “Fly Guy” é um dos filmes mais vistos de uma série de cartoons animados que ele postou. Veja só que legal.

You Tube lança ferramenta para editar vídeos

Sua filmagem ficou feia? Torta? As cores estão apagadas, sem vida?

Agora isso deixou de ser problema para quem gosta de postar seus filmes na net.

O You Tube acaba de lançar uma nova funcionalidade que permite a você editar os vídeos, antes de torná-los públicos. Você faz o upload, edita e, depois de editado, publica. Na verdade é um programa de edição muito simples, mas capaz de melhorar bastante a qualidade da filmagem que você fez e não ficou grande coisa.

Quer ver como é simples? Mesmo quem não entende inglês é capaz de aprender como editar vendo esse tutorial. Além de corrigir defeitos, é possível enriquecer seu filme com alguns efeitos. Veja como quebra um galhão.

Sony Music homenageia Amy no melhor estilo

A gravadora Sony Music preparou uma grande surpresa para os fãs da cantora inglesa Amy Winehouse,  morta recentemente, que hoje completaria 28 anos. Lançou no site de Tony Bennett uma gravação que eles fizeram do clássico Body and Soul, clássico da música norte-americana. Pra matar a saudade de Amy e assistir mais um show de Tony Bennett, é só apertar play.

Vamos que vamos, Brasil!

Que beleeeeeeeeezaaaaaaaaa!!!!!

Daqui a pouco, você, eu, e todos os brasileiros teremos pago exatos 1 trilhão de reais de impostos ao governo. O valor, registrado pelo Impostômetro, em São Paulo, representa o total de impostos federais, estaduais e municipais arrecadados em 2011. A marca será atingida 35 dias antes de 2010, quando o mesmo valor foi alcançado em 18 de outubro.

Todo ano, o prazo para atingir a marca de R$ 1 trilhão cai: em 2008, foi em 14 de dezembro; em 2009, em 8 de dezembro; em 2010, 18 de outubro; e este ano, em 13 de setembro.

Até o fim do ano, segundo os cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), você, eu, e todos os brasileiros deveremos pagar R$ 1,4 trilhão em tributos.

Quando compramos uma cerveja,  pagamos 55,60% de impostos. Trocando em miúdos. Se você compra uma cerveja no supermercado por R$ 2,60, significa que na verdade ela custou R$ 1,15, incluindo neste custo o valor do produto, o transporte da fábrica até o supermercado e o lucro do supermercado. E o nosso governo fica com extatos R$ 1,45.

Você chega cansado do trabalho e abre uma cervejinha gelada. Toda vez que fizer isso, imagine o seguinte: o governo entra na sua casa, puxa uma cadeira, pega um copo e toma mais da metade da cerveja que você comprou. Bobear, ainda deixa a “baba” pra você. É exatamente isso o que acontece. Você poderia pagar R$ 1,15 pela garrafa, mas paga R$ 2,60, porque você tem que pagar a parte do seu “convidado”. Dá pra ser feliz?

Há muitos anos alguns projetos estão adormecidos nas gavetas do Congresso tentando obrigar o governo tornar público o quanto custa um produto e quanto o consumidor paga de imposto por ele, como acontece na maioria dos países civilizados. Só que moramos no Brasil, né? Tudo por baixo do pano, tudo na moita. Sabe quando isso vai acontecer aqui?

Quem pode mais chora menos.

Saúde pra você. Saúde pra todos nós. E vamos que vamos, Brasil.

 

Peixe fora d’água

Motoristas que trafegavam em estradas da Flórida, Estados Unidos, perto de Fort Lauderdale, viram no final de semana uma cena no mínimo inusitada, conta a agência internacional de notícias espanhola EFE.

Esta jamanta transportava uma réplica enorme de uma espécie de tubarão pré-histórico que habitou a terra, dizem os cientistas, há milhões de anos, o megalodonte.

Como os norte-americanos não dão pontos sem nó, tudo leva a crer que o passeio do tubarão era uma estratégia de marketing do Museu de Ciência e Descobrimento daquela cidade, que em novembro vai inaugurar um novo espaço para abrigar a exposição “Flórida Pré-Histórica”, onde poderão ser vistas também, além do bichão aí em cima, réplicas outros animais que viveram há milhões de anos na Terra.

O 11 de setembro, sob outro ponto de vista.

O Estadão de 04 de setembro, domingo, trouxe um caderno especial sobre 11.09.2001, “A Marca do Terror no Início do Século”. Muitos desenhos esclarecedores, um horário equivocado, linha do tempo bastante explicativa. Mas, em suma, nenhuma informação nova, retumbante.

Mário afirma que todo mundo está se adiantando com medo de levar algum furo. Afinal, dia 11 é hoje e já faz uma semana que o caderno saiu. Jornalistas se pautam pela necessidade de serem sempre os primeiros. E, assim, o material publicado antecipadamente não corre riscos.

Que considerações poderiam ser feitas a respeito? Seria muita pretensão minha dizer que ninguém ainda refletiu, considerou o que vou colocar a seguir. Depois da imensa quantidade de material produzido sobre os fatos, é possível que várias pessoas tenham tido a mesma ótica, visto sob o mesmo ponto de vista. Se assim aconteceu, o meu texto vale como um desabafo. E acrescenta argumentos.

Certamente a voz que fala mais alto dentro de mim é a voz da educadora. Para não ser exagerada, afirmo que 90% dos problemas do nosso país e de outros se resolveriam se houvesse nesses lugares uma política educacional séria. Vamos lá: alguém acredita que se os terroristas fizessem parte de uma sociedade em que se valoriza a educação plural, abrangente, laica, acreditariam que suas ações suicidas seriam recompensadas por Alá com 72 virgens?

A esse propósito, Jorge Pontual, da Rede Globo, disse que se irrita toda vez que ouve alguém dizer que os terroristas eram religiosos fanáticos. Diz que os fatos não tiveram qualquer ligação com a religião islâmica. Que todos os líderes sérios dessa religião se manifestaram contrários aos acontecimentos. Seriam os jovens islâmicos tão facilmente manipuláveis se tivessem acesso a leituras variadas, multiculturais? Se suas escolas fossem focadas em uma educação inclusiva, voltada a convivências agregadoras não acreditariam “na noção de certo e errado baseada fundamentalmente na opinião pessoal dos líderes de suas comunidades”, como afirma acontecer a Dra. Rona Fields, psicóloga americana, estudiosa da mente de terroristas há mais de 30 anos.

O que faltou na vida dessas pessoas foi educação de qualidade e a abertura e visão de mundo que essa educação proporciona.

Nossa sorte é que brasileiros são, por índole, pacíficos e pouco ou nada dados a arroubos ideológicos. Pelo menos hoje em dia. Se não, com a Educação que temos, correríamos o risco de criar fanáticos de todo o tipo.

Vera Schwarz

Gosta de casquinha de siri? Com esta receita não tem erro.

Faz tempo que estou para publicar esta receita aqui no blog, mas nunca me lembro. Hoje preparei no almoço. Fiz várias vezes e sempre essa casquinha de siri dá o maior Ibope. Desta vez almoçaram com a gente a Ana Esther, Cacá e Rod, que vieram passar o fim de semana com a gente e já estão na estrada, voltando pra casa. Antes da receita, um aviso muito importante: quando for comprar a carne de siri verifique se é  pura.  Fuja da mista, porque vem muita carne de peixe de segunda misturada, prejudicando sensivelmente o sabor da receita. Vamos a ela, então.

Pode fazer que fica ótima

 Casquinha de siri 

600 g de carne de siri pura, congelada;

suco de um limão médio;

1 pitada de pimenta branca moída na hora;

1  tablete de manteiga;

1 1/2 cebola média ralada;

3 tomates grandes sem pele e sem sementes bem picados;

um vidro de leite de coco;

1 colher (sopa) de extrato de tomate;

3 colheres (sopa) de cheiro-verde picado;

uma pitada de semente de coentro moída;

1 colher de Fondor;

1 xícara de farinha de rosca (aproximadamente, para engrossar);

2 colheres (sopa) de manteiga;

1 1/2 xícara de farinha de mandioca crua;

sal.

Como preparar: Descongele a carne de siri, mas conserve o caldinho que formar. Tempere com o suco de limão, semente de coentro, Fondor e a pimenta branca. Deixe descansar por trinta minutos.

Numa panela, aqueça a manteiga 2/3 do tablete de manteiga em fogo baixo e doure levemente a cebola. Acrescente a carne de siri e os tomates. Cozinhe, mexendo sempre, até os tomates se desmancharem. Junte a água do descongelamento, o leite de coco, o extrato de tomate, o cheiro-verde e sal (cuidado, porque já tem sal no Fondor) e cozinhe em fogo baixo por mais 20 minutos.

Chuvisque a farinha de rosca aos poucos, mexendo sempre para não empelotar. Talvez não seja necessária toda a farinha, pois o refogado deve ficar cremoso, e não muito grosso. Misture e cozinhe para incorporar os ingredientes.

Tire do fogo, distribua o refogado em conchas grandes de vieira e reserve.

Farofa de manteiga: numa panela, derreta a manteiga restante em fogo baixo. Acrescente a farinha de mandioca e vá mexendo até ficar dourada. Salpique sal a gosto e desligue o fogo, sem tampar a panela, para manter a crocância. Espalhe a farofa sobre as casquinhas e leve ao forno pré-aquecido por 10 minutos, antes de servir. Vai bem com limão e pimenta, pra quem gosta.

Chega de fazer biquinho: vem aí a Brahma Copaço.

Adiós, biquinho.

A Ambev guardou o segredo a sete chaves e lança amanhã, às nove da noite, uma grande campanha publicitária nas emissoras de TV mostrando a novidade: é a Brahma Copaço. Por meio de um sistema de abertura total na tampa da embalagem, a lata vira um copo. Ou quase.

Meno male, não? Com toda certeza a cerveja de lata nunca será tão boa quanto a de garrafa. Mas só de pensar que a gente não vai ter mais que fazer biquinho pra beber cerveja em situações de emergência, que a Brahma Copaço seja muito ben-vinda.