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Prefeito: que tal entrar pro Guinness?

Aix en Provence, França. Dá gosto de ver, né?

Vocês são testemunhas de que tenho evitado criticar o prefeito Oswaldo Franceschi e sua equipe aqui no blog. Se bem me lembro, a última vez foi quando a Pró-Meninas teve que fechar as portas depois de ter sido furtada pela enésima vez. O vice-prefeito João Brandão entrou na parada, a sociedade se mobilizou e o problema foi resolvido. O prefeito perdeu uma ótima oportunidade de entrar na parada, resolver uma questão simples e recuperar alguns pontos dos muitos que já perdeu.

Hoje cedo olho o “Comércio” e vejo a seguinte manchete: “Zona Urbana de Jaú tem uma árvore para cada quatro casas”. Confesso que tinha levantado, mas não acordado. Fui passar meu café, enquanto começava o processo de aquecimento dos meus neurônios, tentava digitalizar a cidade na minha cabeça. Concluí que faltava verde mesmo.

Como manda o figurino, logo na abertura da matéria diz que o ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde, é que as cidades devem ter no mínimo cinco árvores por habitante. Temos 0,3 per capita.

Quase acordando: ué, o prefeito não é do PV? PV não é Partido Verde? E Jaú tá nessa draga? 0,3 árvore per capita? Gente, posso dizer pra vocês com pleno conhecimento de causa que plantar árvores é uma das coisas mais baratas que existe em termos de administração municipal. Será que o prefeito não conhece esses números? 5 x 0,3? Ninguém contou pra ele? Sabe mas não dá bola? Não sabe que é barato plantar árvores? Nenhuma das anteriores?

Prefeito. Vai aqui uma sugestão: no orçamento do ano que vem, em vez de reservar cerca de seis milhões para empresas que cuidam do trânsito (lembra que a Magali Romão e sua turminha de funcionários da própria prefeitura faziam isso numa boa?), separa uma graninha para plantar árvores.

Tira um pouco também do dinheiro da terceirização da merenda (lembra que a dona Meninha, com quase 80 anos, e sua turminha faziam isso tão bem, sem nenhum custo pra prefeitura?).

E separa outra parte da grana para pagar a terceirização pra cuidar da dengue (lembra que a equipe do Ademir Basso, todos funcionários da prefeitura, faziam isso com um pé nas costas, de graça?) para plantar árvores também.

Já pensou quanta grana? Isso sem contar que a Centrovias, parceira de sempre, pode ajudar. Vive plantando não sei quantas mudas em Brotas.

Prefeito: dá pra plantar árvore pra caramba. Na cidade inteira. Quem saber até dá pra entrar pro Guinness, aquele livro de recordes. Dá uma pensada nisso. O que não dá é Jaú ser governada pelo PV e não ter, até agora, um programa para arborizar a cidade, não é? Nem precisa privatizar. Dá pra fazer com o pessoal do CEPROM mesmo. E a população também ajuda. Dá pra pensar nisso? É pegar ou largar.

 

Deixa como está pra ver como fica

Na sessão de hoje, maioria votou contra a Comissão Processante (foto Rodrigo Boni)

A Câmara de Jaú abriu mão do direito de prosseguir com as investigações sobre a lambança que a Prefeitura fez, ao brindar os cidadãos jauenses com o episódio que se convencionou chamar de “Atos Secretos”. Resumindo a ópera, tinha a obrigação de publicar editais sobre movimentações financeiras, não publicou quando deveria, depois mandou editar jornais oficiais em versões B-C-D-E… com datas retroativas, meses depois do que era obrigada fazer.

Isso costuma dar problema. Tanto que, se votassem pela instalação de uma Comissão Processante, o prefeito teria que justificar as lambanças e, se não fosse convincente em suas argumentações, corria o risco até de ser cassado. Ou não. Mas nossos vereadores declinaram do direito ou dever de se aprofundar no caso. Oito resolveram deixar como está pra ver como fica. Ademar Pereira da Silva (PT), Atílio Durval Gasparotto (DEM), Carlos Alberto Lampião Bigliassi Magon (PV), José Carlos Zanatto (sem partido), Paulo de Tarso Nuñes Chiode (PV), Paulo Gambarini (PSDB), e dois vereadores que votaram a favor da abertura da CEI, Ronaldo Formigão (EM) e Tito Coló Neto (PSDB).

Votaram a favor da abertura da Comissão Processante Fernando Frederico de Almeida (PV), que presidiu a CEI, Carlos Ramos (PT), relator, e José Segura Ruiz, membro da comissão de inquérito.

Goleada – O resultado da votação, uma goleada da situação sobre a oposição, não deve ser analisado como uma demonstração de força do prefeito Oswaldo Franceschi. Não é tão simples assim. O prefeito tem três votos fechados, assim como a oposição também tem. Dois oito vereadores que decidiram deixar como está, dois são do PSDB e seguem a orientação do grupo político do ex-prefeito João Sanzovo. Outros dois, do DEM, embora estejam sob o comando da primeira-dama Caroline Franceschi, na teoria, ainda rezam a mesma cartilha do grupo de Sanzovo. O outro voto contra a Comissão Processante foi de Lampião.

Já disse aqui e repito: na política, nem sempre o que parece é. Nesse caso, a pergunta não é se a Comissão Processante deveria ou não ser instaurada, provocando enorme desgaste ao prefeito ou até sua cassação. A pergunta é outra. A quem interessa ver o prefeito mais desgastado ainda ou, em última instância, fora da cena política?

Que ninguém se iluda. Este foi apenas mais um lance de uma partida que já começou faz tempo e só vai terminar em outubro do ano que vem.

Toffano diz no Facebook que quer a presidência do PV em Jaú

O ex-deputado José Paulo Toffano postou, há cerca de 15 minutos, na sua página do Facebook, que quer retomar a presidência do PV em Jaú, hoje em mãos da superintendente do Saemja, Claudia Baccaro.

“Entramos na política pelos amigos. E não saímos pelos inimigos”. Quero a presidência do Partido Verde de Jaú para mandar para a comissão de ética quem realmente merece. Não se mexe com quem estava quieto!

Num post anterior, colocado no ar por volta de meio-dia, deixou claro seu rompimento com o prefeito.

Quero externar a todos que as alterações realizadas no Partido Verde de Jaú tem meu repúdio. Golpe no tapetão. Não participei das discussões e exigi a retirada do meu nome do novo comando, colocado sem minha autorização e consulta. Mais um episódio dessa triste realidade que ajudei a criar chamada Osvaldo Franceschi.