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Finalizando o almoço do domingo – Parte 2 – Final.

Resolvi fazer o leitão a passarinho no forno, com o pernil. Três quilos, três horas no forno (fraco), protegido por papel alumínio. Depois, mais meia hora descoberto com gás total. Aí entraram em campo os pedaços de leitão.

Para mim, não tem acompanhamento melhor para carne de porco do que abacaxi. Arroz, farofa e o jogo está feito. Como nem sempre a gente encontra abacaxi doce, faço o seguinte:

1 – Corto em cubos (sem o miolo) e frito na manteiga, mexendo sempre, em fogo alto.

2 – Quando o abacaxi tiver soltando bastante suco (por isso a manteiga não vai queimar), rego com um fio de mel e polvilho açúcar mascavo. Continuo mexendo.

3 – Abaixo o fogo. Caramelou, desligo e reservo.

4 – Fazia um risoto com arroz arbóreo para acompanhar. Misturava os pedaços de abacaxi no prato. Então, já que ia misturar no prato mesmo, por que não fazer um prato só?

5 – Fiz um risoto de abacaxi. Na última vez que colocar caldo, juntei os pedaços de abacaxi e mexi com cuidado. Coloquei uma colher de manteiga, desliguei o fogo, tampei a panela e deixei o sabor incorporar, por cinco minutos. Deu certo. Repeti a receita várias vezes e todo mundo gostou.

5 – Como gosto de inventar moda e a gente se anima quando uma experiência dá certo, decidi fazer uma segunda versão desse risoto de abacaxi. Sempre que saímos para jantar peço uma cerveja e Vera, abstêmia convicta, pede suco. Um dos preferidos dela é de abacaxi com hortelã. Provei uma vez e achei legal, refrescante. Combinou legal.

6 – Terminado o risoto, separei uma parte e despejei sobre ele um cálice de licor de menta. Para o meu paladar ficou muito bom. Muito legal mesmo. Além de bem colorido, bonito. Delícia.

7 – Levei para a mesa o pernil na assadeira, porque ficou tão macio que, ao tentar transferir para uma travessa, percebi que iria esfacelar. Mas tinha um probleminha: o couro estava mole. Se deixasse mais tempo no forno para pururucar, a carne do pernil ressecaria.

8 – Então o jeito foi apelar, no bom sentido. Peguei o maçarico culinário que ganhei do Serginho, meu genro, e pururuquei o bichinho ne mesa. Modéstia à parte, ficou muito bom.

9 – O mesmo não posso dizer do leitão a passarinho. Coloquei na assadeira do pernil nos últimos 30 minutos sem papel alumínio e os pedaços praticamente cozinharam no caldo que saiu da carne. Vera ainda tentou salvar a pátria, colocando o leitão para assar em outra assadeira e outro forno, mas ficou ressecado, durinho. Paciência. Talvez seja melhor seguir a receita original e fazer o leitão a passarinho mesmo. Ana Esther, nossa convidada, disse que gostou. Mas acho que foi gentileza dela.

10 –  Resultado final: valeu. Valeu mesmo. Veja como ficou o prato.

Veja como o pernil ficou molhado, soltando fiapos.